Os dias de risco, não é?
Achei bastante interessante o artigo de Jeff Jones acerca dos dias de risco de vários sistemas operativos no passado ano de 2006. A analise baseia-se nos dias em que os vários sistemas estiveram em risco por problemas próprios ou por programas adjacentes, o que é sem dúvida o dado bastante fácil de manipular. São mostrados gráficos bastante controversos, onde aparentemente os valores surgem porque sim ou pelas publicações dos próprios fornecedores, sinceramente é aqui que a coisa tem piada. Na minha opinião e como se poderá comprovar este relatório é um autentico engano, primeiro porque estatisticamente os dados não são transparentes, não são explicados os critérios a ter em conta, o método é fraquinho e a qualidade é péssima, porque digo isto? Numa primeira análise são dados os dias de risco, mas não a frequência de aparecimento do risco, ou mesmo a gravidade do risco, depois e num conceito muito mais abrangente penso que exista muita falta de coerência na interpretação de dados, peguemos na Secunia. No estudo é explicito que plataforma Microsoft Windows tem os menores dias de risco, o que me gera alguma confusão, porque por exemplo o Microsoft Windows XP Home Edition tem um falha Muito Critica de 12-04-2005 ainda por resolver, mais… das 170 encontradas pela Secunia, 27 continuam sem resolução, na versão Windows XP Professional, de 186, 30 continuam por resolver, entre as quais, a comum citada anteriormente, não são dados meus, são dados públicos que podem ser consultados e investigados. A única questão que ponho no meio disto tudo, é, como é que Jeff Jones faz as aquelas contas.
Publicado a 22 de Junho de 2007, em: InfoTec
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