Sobre o Aborto
Voto Sim! Voto Sim, porque esta é uma decisão que não me diz respeito, nem a mim nem ao meu vizinho. Voto Sim, porque eu não vou estar ao lado dos pais que não tem condições para governar a criança e ser o seu sustento, a sua educação e valor de vida. Voto Sim, porque é hipocrisia as pessoas demonstrarem preocupação por pessoas que nem sequer "conscientemente" pessoas são, quando sem problema algum ignoram os que estão vivos e rastejam pelas ruas do sofrimento todos os dias. Voto Sim, porque o mundo não é um lugar bonito cheio de ideias de esquina e a crise de natalidade que o país enfrenta não têm que ser posta as costas de quem não tem culpa disso. Voto Sim, porque o aborto continuará a existir de outra forma senão desta e Voto Sim, pelo fim da humilhação penal posta às mulheres. Não me venham falar do sistema de saúde e da economia do mesmo, quem tem dinheiro para fazer abortos em Espanha, não faz entrar dinheiro nos cofres do estado português, quem se manda por umas escadas abaixo ou entra em urgência num hospital por uma tentativa de aborto forçada, tem custos sobre o sistema. Estaria disposto a por a biologia de um feto ao lado de a de um Ser, quando conseguisse ver as pessoas com o mesmo entusiasmo na luta pela vida Humana decadente a que assistimos todos os dias.
Publicado a 29 de Janeiro de 2007, em: Geral, Portugal
Etiquetas:
Partilhar:
Digg
del.icio.us
Sapo Tags
doMelhor
FixolaS
Rec6
Comentários: 19 comentários
Comentários
Comentário de Marco Rodrigues
29 de Janeiro de 2007, 5:11 post meridiem
Eu voto sim =) e espero que ganhe, pois a escolha é feita por cada um e é melhor serem feitos aqui os abortos do que ter de ir a espanha.
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 6:57 post meridiem
Não vou a um hospital a onde se fazem abortos espreitar o caixote do lixo, tal como não vou um matador ou a um crematório, são processos que envolvem algum estômago para a profissão e que não alteram em nada minha posição sobre o assunto. O que me faz realmente impressão é quando se encontra um cadáver bebé enrolado num saco perto de um contentor do lixo banal. Estás a matar um ser quando ele têm consciência disso, ou seja quando possui um sistema nervoso central, coisa que até as 10 semanas um feto não possui, tal como um óvulo ou um espermatozóide.
Comentário de Anónimo
29 de Janeiro de 2007, 10:29 ante meridiem
É no momento da concepçao que tu ganhas o DNA que vais possuir até à tua morte. Lá estao todos os cromossomas que te caracterizam. E nao é às 10 semanas que ganhas o DNA mas no momento da concepçao. Outra cena… o feto é um ser completamente distinto da mae. por isso tb deve ter os seus direitos. tem sangue diferente, um sistema genetico diferente… porque é que nao tem direito à vida??? já leste a constituiçao portuguesa??? lá diz que a vida é uma cena primordial… e agora vamos entrar em contradiçao. é um bocado estupido. nao sei…
mas o referendo nao vai resolver nada. se o sim ganhar o aborto clandestino vai continuar. mas porquê??? porque às 10 semanas e 1 dia vai ser crime. e talvez agora as mulheres vao msm pra cadeia. o k actualmente nao acontece. nao é??? nao achas que era melhor o governo dar apoios à natalidade como na alemanha??? em vez de apoiar uma ideologia de morte??? parece que nao, mas tá lá a vida de um ser!!! penso que não gostavas de passar por um caso semelhante! gostavas de ser abortado?! claro que nao. se amas a tua vida. se gostas do que fazes. se gostas de trabalhar pelo progresso da humanidade. penso que te deves achar importante de mais para morrer logo à nascença. não é????
só mais uma recomendaçao final… se o sim ganhar, portugal vai perder muitos mais cránios que sao tao necessarios para a humanidade. imagina o que era se as grandes personalidades (como Jesus Cristo, Einstein, Da Vince, Mozart, entre mts mais) fossem abortados… Penso que a vida é tudo… todos ansiamos por ela… principalmente nos momentos de situaçao limite.
um abraço
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 11:58 ante meridiem
Teres DNA não faz de ti automaticamente um ser consciente, as plantas têm DNA e toda gente as corta as apanha sem remorsos para o fim da vida, porque, porque ao contrário das pessoas e animais não têm consciência, são seres inertes, tal como um feto até ao momento da concepção do sistema nervoso central.
Já já li partes das constituição portuguesa e acho que tal como eu deves ter encontrado uma parte referente às liberdades individuais de cada um.
Se o sim ganhar o aborto clandestino não vai continuar porque tu podes passar livremente a ter aconselhamento sobre o tema a partir da primeira semana em vez de passares as primeiras 10 num desespero sem pés nem cabeça por uma perseguição de lei.
Se acho que o governo devia apoiar a natalidade? Acho, mas também acho que estás totalmente convencido que se apoia a natalidade com subsídios coisa que é um erro crasso. Atendendo aos actuais modelos laborais e também ao facto que pagas um carro, matéria prima para o carro andar, uma casa e se tiveres um filho, uma cresce, mais as contas lá de casa e a educação, se calhar nem dinheiro suficiente para comer ao fim do mês sobra… quanto mais para ter outro filho com 200 euros. Não façamos modelos de realidades sem lógica alguma. Não me compares o modelo de vida alemão com o teu, porque são totalmente diferentes. Mais a mais na Alemanha o aborto até ás 12 semanas é legal. O problema da natalidade não é um problema para ser posto às costas de quem não tem condições ou opções para ter um filho em determinada data.
Se gostava de ser abortado? Não, tendo em conta que os meus pais quando me criaram tinham condições para me dar.
Essa dos crânios é irreal, sabes quantos possíveis crânios estão em bancos de esperma a fazer contas de matemática? Nem te digo nem te conto, e os assassinos, os violadores, os ladrões? Já reparas-te que quem nasce em condições precárias, sem amor, ética e valor de vida, tem o caminho da delinquência muito mais facilitado e está se pouco cagando muitas vezes para os valores e vida dos outros?
Sempre gostei da parte das mensagens que mandam que falam das grandes personalidades que podiam ter sido abortadas e não o foram, o que também acho é que maior parte das pessoas que acha graça nem se deu ao trabalho de ler realmente algo sobre elas, ou tentou analisar o contexto social e histórico da época. Só para infelicidade desse último argumento, Mozart nasceu numa família burguesa, Da Vinci era filho de um notário e Einstein esteve à beira do suicídio, agora se eu te perguntar génios equivalentes da actualidade és capaz de me dar nomes? Génios tal como criminosos sempre existiram portanto sejamos coerentes.
Comentário de Anónimo
29 de Janeiro de 2007, 12:31 post meridiem
A liberdade tem limites… sou livre de matar um ser… msm sabendo que ainda tem consciencia… mas é um ser em potencia?
um ser humano em potencia nao tem direitos?
Comentário de Anónimo
29 de Janeiro de 2007, 12:36 post meridiem
O aborto será eticamente permissível? Será moralmente bom realizar um aborto? Terá fundamento moral? Ou não? Uma vez que até a própria Igreja Católica Portuguesa afirmou que não se trata de um problema religioso, penso que se deve buscar o fundamento do aborto no elemento ético e moral. Pois, a ética e a moral normalmente têm a função de assegurar a boa conduta das pessoas sensatas.
Constatamos na nossa sociedade portuguesa com um binómio totalmente oposto sobre a temática do aborto. Os que defendem o aborto e os que rejeitam o aborto. Entre os intervenientes da defesa do aborto, alguns acham que abortar é sempre possível e permitido, outros acham que a partir de certa fase (já avançada da gravidez) o aborto é considerado errado. Também, alguns que rejeitam o aborto afirmam que abortar é sempre errado, mas outros (talvez mais liberais) não têm tanto esta perspectiva, admitindo algumas situações nas quais é permitido abortar, tais como: a continuação da gravidez coloca em risco a vida da mulher; a gravidez é resultado de um acto de violação; o feto sofre de deficiências (doenças) que afectaram em elevado grau a sua qualidade de vida.
Como podemos ver, os que rejeitam o aborto tem opiniões muito diversas no que se refere ou se considera o aborto. Não será considerado aborto quando se mata um feto por colocar a mulher em risco de vida? Se não é considerado aborto temos que redefinir este conceito. No dicionário diz que o aborto é a expulsão do feto antes do fim da gestação. Então, como será possível que um defensor do aborto não o seja em determinadas situações? Está a ser incoerente! Certo? Talvez esteja mais interessado com os próprios interesses, e quem age de acordo com os seus interesses não está a agir moralmente bem. Mas o que é a questão da legalização ou não do aborto senão um jogo autentico de interesses? É o fruto de uma sociedade moderna… contudo, somos um ser efémero, limitado e por isso mesmo estamos vulneráveis aos interesses, ao sensível, à inclinação. Mas, continuando com a questão, a pessoa que não considera aborto quando se mata um feto por colocar a mulher em risco de vida (mesmo o sendo logicamente), argumentará dizendo que não existirá uma intenção de matar o feto, aquilo que se pretende fazer é apenas remover o útero de modo a salvar a vida da mulher, sendo a morte do feto apenas um efeito colateral da operação. Logo, esta situação não é considerada aborto. Poderá ser uma forma de dar a volta ao argumento… Até quando será permissível e de boa moral matar um feto devido a uma situação complicada? Será uma acção eticamente correcta?
Do mesmo modo, entre os defendem o aborto existem algumas divergências. Alguns são apologistas que abortar é sempre possível e permitido, outros (a maior parte) acham que a partir de certa fase (já avançada da gravidez) o aborto é considerado errado. Aqui também não verificamos qualquer coerência. Também não é permitido matar o feto quando a mulher começa a sentir os “pontapés”? Mas, para os defensores do aborto, não era permitido matar o feto antes de sentir os tais “pontapés”? Em que é que ficamos? Saliento mais uma vez o jogo de interesses, se for conveniente matamos o feto, se não for, não matamos. Terá isto algum sentido e fundamento ético?
Uma coisa pela qual não concordo, é o facto dos que rejeitam o aborto (normalmente) se limitarem a derrubar os argumentos dos que são defensores (e vice-versa). Se o que rejeita o aborto considera errada essa pratica, tem que explicar por que razão não é permitido matar um feto. Se o defensor do aborto acha o contrario, tem que explicar por que razão é permitido matar um feto, mas não um bebé. Só assim se pode encontrar o fundamento moral e a ética do aborto. E enquanto andarmos aí todos a “deitar abaixo” os argumentos do outro, nunca chegaremos a uma conclusão sistemática da moral do aborto.
Quanto à lei, esta depende da resposta correcta ao problema ético. Se acharmos que o aborto não é eticamente errado, ficamos sem razões para o proibir. Caso contrário, se acharmos que o aborto é eticamente errado, penso que deveremos interferir na lei afim de proibir o acto do aborto. Se descobrirmos que o aborto é errado do mesmo modo e pela mesma razão que o homicídio é errado, a lei tem que ser de acordo com isso, proibindo o aborto do mesmo modo que proíbe o homicídio.
Um abraço…
—
PS – tives-te sorte (como eu) de nao sermos abortados… só temos que agradecer mt aos nossos pais… nao é?
Aqueles pais que nao têm condiçoes, têm sempre os orfanatos e a adopçao… certamente, melhor na adopçao, acho que existe amor.
aliás… o AMOR é o que tudo move. e por amor penso que nao se deveria matar…
[Omnia vincit amor]
———————————
Um abraço!
Fica bem
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 2:02 post meridiem
Respondendo por ordem. Um espermatozóides ou um óvulo são um ser em potência, portanto esse novo modelo de radicalismo biológico aos meus olhos é totalmente ultrapassado, ou também vamos passar a dar direitos às fecundações?
O que igreja católica ou qualquer outra diz, não me interessa minimamente, não têm nexo, a crença entre um Deus e o Homem não precisa de intermediários, a única coisa que consigo encontrar nas religiões até à data, são chacinas humanas, boas histórias e grandes contradições, desculpa se estou a ser duro mas é a minha opinião, respeito a dos outros mas não me guio nesse critério.
Referes a ética e a moral normalmente têm a função de assegurar a boa conduta das pessoas sensatas mas o que está aqui em causa é a lei a ética que tu defendes que pode ser diferente da minha, tem a defesa da lei e portanto partimos de patamares bastante diferentes. Se a tua ética é melhor que a minha deves conseguir provar-me isso através de pé de igualdade e não com a segurança da lei.
Não penses que sou a favor do aborto pois a vida é uma coisa que prezo muito e também acredito no amor, agora temos é que estar conscientes do mundo real em que vivemos, eu não acredito que nenhuma mulher portuguesa faça um aborto como quem sai de casa para tomar café, o aborto é uma coisa má que deve ser acompanhada até desencorajada sempre que existam condições.
Não obstante a isso a penalização é tão ridícula como a ditadura, despenalizar Sim! criar condições para de acompanhamento e aconselhamento… óbvio! mas um referendo não pode contemplar questões subjectivas.
Tive sorte nascer como tu bem dizes, também tive a sorte de ser vacinado e não ter contraído nenhuma porcaria porque os meus pais me deram essas condições, favoráveis à minha vida, imaginas os números dos que nascem para morrer 1 semana ou duas mais tarde em puro sofrimento? é isso amar vida, ou ser cego? A vida pressupõem condições, porque de boas intenções está o inferno cheio.
Comentário de Anónimo
29 de Janeiro de 2007, 2:43 post meridiem
Quando os defensores da legalização pretendem ridicularizar os opositores, aquilo que fazem é geralmente dizer que, se os opositores da legalização estivessem certos, então os espermatozóides e os óvulos também teriam o direito à vida, pelo que os homens não deviam masturbar-se, de modo a não desperdiçar esperma. E nem os homens nem as mulheres deveriam poder usar métodos contraceptivos, porque isso também implicaria um desperdício de esperma. Isto não passa de retórica. Esta objecção não atende ao facto de que, embora tanto o feto como o espermatozóide e o óvulo sejam potencialmente seres humanos adultos, são-no em sentidos diferentes.
(Aristóteles foi, tanto quanto eu saiba, o primeiro a notar que há várias acepções do termo “potencialidade”. Embora o argumento que vou apresentar seja inspirado pela distinção estabelecida por Aristóteles, não a segue à letra. Para os curiosos, a posição de Aristóteles em relação aos diferentes tipos de potencialidade está em De anima, 417a-20.)
Podemos dizer que há, basicamente, dois tipos de potencialidade: “potencialidade no sentido forte” e “potencialidade no sentido fraco”. Tomemos o caso de uma criança de dez anos que está a aprender a tocar violino. Há um sentido claro em que essa criança é, potencialmente, um violinista. Tomemos agora o caso de uma criança de dez anos que tem grande talento musical, embora não esteja a receber aulas de música nem nunca tenha tocado num violino. Há também um sentido em que podemos dizer que esta criança é, potencialmente, um violinista. No entanto, a primeira criança não é potencialmente um violinista no mesmo sentido em que a segunda é potencialmente um violinista. A primeira criança é potencialmente um violinista no sentido forte; a segunda criança é potencialmente um violinista no sentido fraco. A mesma coisa se passa no caso do feto, por um lado, e do espermatozóide e do óvulo, por outro. O feto é potencialmente um ser humano adulto no sentido forte. Se deixarmos as coisas decorrer normalmente, daqui a uns meses vamos ter um bébé humano. O espermatozóide e o óvulo são potencialmente seres humanos adultos no sentido fraco. Se a segunda criança comecar a receber lições de violino, as coisas alteram-se; do mesmo modo, se um espermatozóide fecundar o óvulo, as coisas também se alteram. A maior parte das pessoas que são contra o aborto referem-se (presumivelmente) apenas à potencialidade forte, não à potencialidade fraca. Por isso, a única coisa que os defensores da legalização poderão fazer é tentar mostrar que é inconsistente proteger o feto, com base na sua potencialidade forte, e não proteger os óvulos e os espermatozóides, com base na sua potencialidade fraca. Infelizmente, a acusação de inconsistência não costuma vir acompanhada de argumentos, pelo que não passa de retórica vazia. Além do mais, a única maneira de impedir que os espermatozóides e os óvulos morressem seria congelá-los. Um homem produz diariamente milhões de espermatozóides. Cada espermatozóide tem uma duração de vida bastante limitada, mesmo não sendo ejaculado. E os óvulos são expelidos naturalmente durante o período de menstruação, e não há muito que possamos fazer para os salvar. É tudo uma questão de tempo.
Todas as pessoas inocentes têm o direito moral à vida.
Os fetos são potenciais pessoas inocentes.
Logo, os fetos têm o direito moral à vida.
Se os fetos têm direito moral à vida, então o aborto é errado.
Os fetos têm direito moral à vida.
Logo, abortar é errado.
—
Fica bem…
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 3:41 post meridiem
Eu não estou a ridicularizar ninguém, além do mais estou/continuo a responder a uma pessoa que defende uma causa mas não é/foi capaz de se identificar por ela, até à data.
Pena só teres pegado no primeiro ponto e portanto o mais fácil de deturpar dado que estamos a falar de éticas e nada mais do que opiniões biológicas misturadas com filosofia, começas-te por dizer um feto é um ser com direitos, depois já passa a ser um ser potencial, que também tem direitos, eu defendo que um ser é conscientes quando passa a ter um sistema nervoso central, e portanto momento em que ganha consciência. Não encaro a vida nem um mundo como um jardim encantado, porque a realidade não essa por mais desejável que fosse.
Apesar da minha ideia relativamente a concepção de consciência, prezo ao máximo que se possível não se aborte, mas acima de tudo não admito que uma lei humilhe e ilegalize um principio que é puramente ético e moral e que diz respeito a cada um de nós.
Já dei os meus pontos de vista e respeito os outros. Os abortos em Portugal não diminuiriam nem vão diminuir, simplesmente vão aumentar em Espanha, maior parte deles por falta de informação e de uma lei ditatorial que ainda rege neste país e que podia evitar muitos dos erros que se têm cometido. Existe tanta retórica pela vida, mas na prática do dia a dia tão pouca se vê.
Fico-me por aqui :)
Comentário de Domingos Faria
29 de Janeiro de 2007, 5:05 post meridiem
Bem… concordo em parte contigo.
mas gostei muito de ver a tua parte, e aquilo que tu defendes.
é sempre bom ver o outro lado da questão.
foi agradavel debater contigo…
Fica bem.
:-)
—
Mingos
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 10:05 post meridiem
Faz das tuas palavras minhas Domingos,
Um abraço
Comentário de ana maria
29 de Janeiro de 2007, 2:55 post meridiem
um aborto é uma coisa muito feia
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 8:55 post meridiem
Ninguém diz o contrário…
Comentário de DANIEL COSTA
29 de Janeiro de 2007, 2:21 post meridiem
Primeiro, so te quero alertar para uma coisa de especial importancia: sou médico e também tenho nocoes bastante boas, como deves calcular, de embriologia, e o k dizes aqui parece-me tirado de um livro ou da net, ou de algo que decura-te de um livro pré-histórico. No fundo, nem sabes o k falas!!!!!! Vê o k o presidente da ordem dos médicos disse sobre esse assunto e depois diz-me alguma coisa….depois, diz-me lá pk é k ás 10 semanas não é MATAR e ás 10 semanas e 1 dia já é considerado MATAR? Pk é que Matar uma capivara pode ser crime e permitir a morte de crianças não tem nada de mais para os defensores do projeto de lei abortista, que quiçá são ecologistas? E se um pai, que tiver seu filho morto pela febre, matar uma capivara poderá ser preso? depois outra coisa….nota-se logo k estás a leste deste assunto….grande maioria das mulheres k faz abortos não os quer fazer, fa-los por causa de outras pessoas…por pressoes…SIM ao aborto é aumentar essas pressoes k tanto sofrimento causam ás mulheres…..
Sabias k já se constroi clinicas em portugal para o aborto e ainda nem se sabe o resultado do referendo? Estamos a ser manipulados…….
Já vi que és uma pessoa inteligente, por isso, antes de decidir, vê apenas um site sobre o não, pois ainda há muitas mais razoes pelo NAO AO ABORTO que nao tenho disponiblidade para aqui escrever….. ABRE OS OLHOS……e para de dizer disparates que ate metes dó…….
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 12:46 ante meridiem
Caro Daniel Costa, agradeço a tua participação. Supondo então que és médico e acreditando na melhor das intenções nesta tua intervenção, quero dizer-te que os meus livros são então ao teu critério, pré-históricos e a Internet também funciona como modelo de contra-informação, está aceite. A última coisa que me recordo de ter ouvido daquilo que tu defines como presidente mas no correcto (como tu bem deves saber), se define bastonário, foi o que o problema da falta de médicos que Portugal tem, estará resolvido, imagina tu, dentro de 10 anos! Sinto então mais que motivado a confiar ou alinhavar naquela desorganização?. Ah dizias tu que às 10 Semanas e 1 dia passa a ser crime, pelo menos houveram 10 semanas para muita coisa, essencialmente para uma mulher pedir ajuda e informação. Quando referes que maior parte dos abortos são feitos por pressões de terceiros talvez seja a parte em que pegas-te nos meus livros ou usas-te a mesma Internet que eu, porque aqui entre nós… prova-me isso. Se se controem clínicas em Portugal é um problema dos donos das clínicas, se a lei actual se mantiver, continuará a ser um problema deles e não da sociedade. Dizes que sou uma pessoa inteligente, mas eu não acredito na minha inteligência, duvido dela e portanto o factor de ver uma página ou várias do não é óbvio que foi praticado e sinceramente não me afectou nada. Podia perder tempo a explicar-te o porquê, tal como tu podias ter perdido tempo a ler o que já aqui foi debatido num tom muito mais educado anteriormente, aliás é esse um dos problemas dos Não, a pragmática cegueira de trazer no bolso, revista em comentários como este, que de construtivo não adicionam nada.
Comentário de Angie
29 de Janeiro de 2007, 6:29 post meridiem
…Muito ouço falar em direito, morte.. enfim… o mais curioso é que são opiniões de pessoas do sexo masculino. O que sabem vocês sobre o que vai dentro de uma mulher que pensa em abortar??!
Se fosse o vosso corpo a questão teria contornos diferentes, claro, é mais fácil opinar sobre a forma como “os outros” levam a sua vida. Não digo que os homens deste país não tenham direito a opinar sobre este assunto mas… dadas as circunstâncias físicas… acho que me faço entender. Aliás, era de se esperar que o voto dos homens não fosse contabilizado. E, contrariamente ao que ja foi dito nos media, não é um “problema” do país, é um “problema” das mulheres deste país e elas sim SABEM o que é/será melhor para a sua situação. Não vejo ninguém preocupado em travar a matança de focas bébés nos pólos… lá por sermos seres racionais, não temos o direito de nos acharmos mais importantes que os outros animais deste planeta. Cada umA sabe de si e da situação em que se encontra, logo, não cabe a mais ninguém a decisão.
PS- Sr. Pedro Cavaco, que tal uma palestra??! =))
Comentário de Pedro Cavaco
29 de Janeiro de 2007, 1:54 post meridiem
Amanha é o dia :)
Comentário de Danny Madeira
29 de Janeiro de 2007, 10:53 post meridiem
Bem já se sabe o resultado do referendo mas fico triste por Portugal ter sido um dos primeiros países do mundo a abolir a pena de morte (criminosos n podem ser executados por ilegalidades cometidas por mais brutais k sejam) e ser um dos poucos da Europa e do Mundo a legalizar o aborto ( execução de inocentes k nem tiveram hipotese de cometer o bem ou o mal e k são executados simplesmente por irresponsabilidade dos pais). Isto a mim só me indica k o crime em Portugal compensa.
29 de Janeiro de 2007, 4:59 post meridiem
Sim… tem alguma lógica. Mas não se está a matar???
recomendo-te a ir a um hospital à secçao onde se fazem abortos. olha bem para o caixote do lixo. depois diz-me alguma cena… nao sei.