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O KDE 4.2.4

Imagem do KDE 4.2.4

Sempre fui um utilizador de Gnome, não porque o KDE fosse mau, mas porque sempre me foi mais prático fazer qualquer coisa no Gnome, não porque o design do KDE fosse mau, mas porque era demasiado Crystal para aquilo que eu realmente queria.
Estive na onda do Blackbox e mais tarde na moda do Fluxbox, simplistas, numa altura em que o filme Matrix era moda e ter terminais era genial para pregar por aí…

Já muito depois disso, sempre continuei a usar o Gnome, via com alguma estranheza, quando amigos ou conhecidos me mostravam com orgulho os “bonitos” Desktops em KDE (3.x) contra o meu quadrado Gnome com um ou outro toque mais pessoal.
Nunca percebi o encanto do KDE e sinceramente nunca quis perder muito tempo com ele, talvez tenha sido um defeito meu, mas para mim Desktop era Gnome, com o bom e mau que ele tinha e tem.

Os tempos mudam e os ambientes gráficos também, foi com este mote que quando o Kubuntu 9.04 saiu em Abril, decidi dar uma espreitadela a serio ao KDE 4, já o tinha experimentado um pouco após aquela febre da sua saída, mas tal como era previsto a instabilidade era avassaladora e isso foi desde logo um travão…
O Kubuntu 9.04, já com o KDE 4.2.2, foi uma surpresa bastante grande, está tudo no sitio e está tudo bastante melhor, o Theme Oxygen é a cereja no topo do bolo, está genial e acima de tudo, bem pensado!

Na minha opinião o KDE deixou de ser mais um, o KDE está a ganhar o mérito de se vir a tornar o Desktop Linux daqui para a frente, deixemos as birras do Linus Trovalds e os fanatismos do Gnome à parte e olhemos objectivamente para o trabalho feito até agora.
O Eye-Candy que sempre brindou o KDE continua lá, mas agora de uma forma muito mais polida e muito mais profissional, desde o plasma, aos ícones, aos sons, aos cursores, ao splashscreen, ao painel de configurações, à pesquisa, ao Dolphin, às aplicações e a um conjunto de tantas novas coisas que agora compõem o KDE, tudo está equilibrado e disposto de uma forma muito mais natural e amiga do utilizador.

O Nuno Pinheiro, um dos primeiros colaboradores do projecto Oxygen, deu uma entrevista ao Programas Livres em Abril, entrevista essa, a qual recomendo a leitura.
Acima de tudo, experimentem, mexam, explorem e depois façam um juízo de valor, posso estar enganado mas 2010 provavelmente será o ano do KDE, e a continuar assim, com muito mas muito, mérito.

Comentários

GravatarComentário de Eduardo
5 de Junho de 2009, 9:04 post meridiem

Confesso que o novo KDE da série 4x está realmente muito, muito bonito e funcional. Belo tema, belos ícones, belo papel de parede, um painel fantástico, lindo mesmo. Porém, utilizei apenas durante uma semana, para me ambientar e descobrir do que ele é capaz ( e, de fato, está muito estável e funcional), mas, não sei se é defeito ou qualidade, ainda prefiro o velho e bom Gnome, agora na versão 2.26. No fim, será sempre uma questão de gosto, pois é possível deixar o Gnome com um visual tão “matador” quanto o do KDE 4, o que possibilita continuar a usar toda a sua simplicidade e funcionalidade de uma forma bastante elegante e totalmente configurável. Ponto para os usuários de Linux e FreBSD, que podem se dar ao luxo de escolher entre interfaces tão maravilhosas quando Gonome e KDE! Grande abraço!

GravatarComentário de Pedro Cavaco
5 de Junho de 2009, 9:40 post meridiem

Obrigado pelo comentário Eduardo,
Um abraço!